Liberdade interior: o que ninguém vê na mulher solteira aos 40

“Mulher com mais de 40 anos e solteira? Deve haver algo de errado…”

Quantas vezes já ouviste  ou até pensaste  isto?

A verdade é que esta frase mostra o quanto ainda vivemos condicionados por padrões sociais ultrapassados. E, sim, nós também fazemos parte desse sistema eu incluída. Mas a diferença está em não alimentar mais isso.

E quando é que deixamos de alimentar?

Quando vivemos a nossa vida a partir do nosso bem-estar  e não do medo do que os outros vão pensar.

Nem sempre uma mulher que está solteira aos 40 (ou mais) está sozinha por falta de opção ou por “ter algum problema”. Às vezes, está solteira porque é seletiva.

Porque já se enganou o suficiente.

Porque escolheu parar de repetir padrões.

Porque teve coragem de dizer “basta” depois de um casamento/ relacionamento longo e doloroso.

Porque está a fazer um trabalho interno profundo, a curar-se, a reencontrar-se, a aprender a amar-se.

E, sim, às vezes também pode haver um padrão, um bloqueio, uma ferida.

Mas não generalizem. Nem julguem.

Parem de usar o estado civil como diagnóstico emocional.

Na verdade, o que devia preocupar mais as pessoas não é a mulher solteira aos 40, mas sim quem vive anos e anos numa relação por medo de ficar sozinho.

Por medo do julgamento.

Por medo de escutar precisamente essa frase:

“Há algo de errado contigo?”

Talvez a maior prova de liberdade e maturidade emocional seja esta:

fazer escolhas com base no amor-próprio, não no medo de estar só.

Por isso, cuidado.

Cuidado para não seres vítima dos valores sociais que já não te servem.

Cuidado para não te colocares num rótulo que não é teu.

E se estás nessa fase, em paz com a tua verdade, mesmo que ainda em processo — honra isso.

Há muita beleza, força e dignidade em escolheres-te a ti.

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