Entre a dor do mundo e o poder do amor: onde escolhes estar?

Estou a ler, de forma tranquila e pacífica, o livro The Seat of the Soul, de Gary Zukav. Curiosamente, tenho lido este livro em doses medicinais. Não sei explicar bem porquê, mas tem sido assim, vou lendo aos poucos, em momentos certos.

Hoje, por acaso, senti vontade de ouvir um podcast. Apareceu-me um título qualquer e, quando abri, era da The School of the Greatness E quem era o convidado? Precisamente o autor do The Seat of the Soul. Decidi ouvir. E, por mais interessante que pareça, nos primeiros 30 minutos ele começou a falar de algo que tenho partilhado muito no meu canal do Telegram, nos áudios.

Ele fala da importância de percebermos que o velho mundo morreu. Algo que ressoou profundamente em mim. Segundo ele, já nasceu um novo mundo, o velho mundo é o mundo dos cinco sentidos, e novo mundo é aquele que vai além dos cinco sentidos.

O velho mundo é aquele em que procuramos respostas no exterior. Tudo é dominado pela influência do mundo externo. Esta ligado era da manipulação , de viver a partir do lugar da vítima, acreditando que a culpa da nossa realidade está fora de nós: no que nos acontece, em quem nos rodeia, na forma como os outros nos tratam. É uma interação de fora para dentro, e aí reside a manipulação.

Já o novo mundo é o mundo que se constrói de dentro para fora. Um mundo conectado com o nosso interior, com essa realidade transpessoal à qual todos pertencemos.

Gary Zukav fala também sobre o caos económico , político e social que estamos a viver.
E questiona:
Por que está o mundo em tanto caos? Porque estamos a tentar resolver os desafios actuais com métodos antigos, que já não funcionam.

As soluções velhas morreram. E o mundo novo só se pode resolver a partir de dentro.

O novo mundo pede que nos conectemos com os nossos sentidos internos. Que compreendamos que ao cuidarmos da nossa vibração e do nosso estado interior, estamos a co-criar a realidade exterior.

Num dado momento, ele fala sobre o presidente americano. Um homem muito mal visto , algo que sabemos bem. E o que Gary diz é que esse homem representa o velho método, a velha forma de atuar. Só que isso, diz ele, é insustentável.

E o mais importante aqui: ele diz que o que cura o medo, a manipulação, o caos… é o amor.

Isto liga-se completamente a um áudio que partilhei no Telegram há 2 ou 3 semanas.

Nele, eu dizia: sempre que assistes à guerra, à fome, à raiva, à injustiça… e reages com emoções negativas, estás a alimentar que campo?

Estás a alimentar um campo mórbido.

Um campo energético que perpetua essa mesma dor.

Hoje sabemos — se tens dúvidas, sugiro que vás estudar a epigenética, campos Morficos especialmente livros do Rupert Sheldrake, física quântica, e a metafísica — nós somos energia. Vibramos numa certa frequência. E essa frequência gera uma informação, que nos liga a uma “rádio”: um tipo de experiência. 

Se vibras na raiva, qual é a diferença entre ti e o agressor?

O agressor atua a partir de que lugar?

Do amor? Claro que não.

Atua a partir do medo, da raiva, do ódio.

Então, se mandas para ele uma vibração de raiva, estás na mesma frequência que ele. Em que lugar isso te coloca?

A diferença é que talvez não materializas a violência na mesma escala que eles, mas o sentimento negativo está em ti também.

Por isso, quando escolhes enviar amor a uma pessoa negativa, isso não significa que estás a aprovar o comportamento dela. Significa que reconheces que aquela pessoa vive na escuridão. Vive na dor. Na tristeza. Há algo profundamente caótico dentro dela.

Então a pergunta é:

Tu queres somar ao caos? Ou queres somar ao amor?

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